sábado, 5 de maio de 2012

Lixo Eletrônico

No momento em que a tecnologia e o desenvolvimento estão presentes em grande parte do nosso país cresce também a quantidade de lixo eletrônico produzido e mal descartado como acontece na maioria das vezes em nossa cidade, os produtos eletrônicos contem substâncias químicas e tóxicas como mercúrio, chumbo e cádmio que contaminam o meio ambiente e os lençóis freáticos.
Se descartados de forma incorreta as placas eletrônicas, baterias de celulares, pilhas, celulares velhos, e outros produtos eletrônicos contaminam o solo e lençóis freáticos com substâncias altamente prejudiciais à saúde.
Então, o que fazer? É possível haver desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida e ainda assim cuidar do meio ambiente?
Bom, acredito que não é possível simplesmente resolver o problema, mas é preciso haver politicas públicas voltadas para a reciclagem do máximo possível de tais produtos. As empresas de telefonia são obrigadas a manter pontos de coleta de aparelhos e baterias que são reaproveitados senão aqui no Brasil, em outros países mas  aqui em nossa cidade, alguém conhece algum ponto de coleta? Até o momento desconheço e que a maioria das pessoas fazem é descartar esses produtos jogando no lixo. E ainda há um problema maior o lixo em Francisco Sá não passa por nenhum tipo de controle, é jogado a céu aberto, infelizmente em nossa cidade ainda existe o "Lixão" e não vejo sequer em promessas políticas a preocupação em se dar um destino correto ao lixo.
A meu ver a reciclagem é o caminho, mas em se tratando de lixo eletrônico que é o motivo dessa postagem é preciso o incentivo a esse tipo de reciclagem, já que conforme reportagem do Globo Repórter as placas mães e processadores dos computadores precisam ser exportados para países que tenham industrias com equipamentos que permitem o aproveitamento dos metais nobres presentes em tais peças o que pode fazer com que muitas placas não sejam recicladas, pois pequenos empreendedores podem não ter formação, conhecimento ou outro tipo de mecanismo para exportar, pode ser que se no Brasil existisse esse tipo de industria mais pessoas se interessassem em investir na reciclagem de eletrônicos.

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